AS FÁBULAS JUDAICAS E O DESVIO DO HOMEM COM AS LEIS DE MOISÉS

O evangelho é puro e santo. Quando passamos a entender a grandiosidade das linhas que preenchem as sagradas escrituras; mais vamos adentrando à riqueza do mistério da cruz.

Na epístola de Paulo para Tito, ele deixa muito bem claro que, quanto aos falsos mestres, há que calar a boca deles. Ele fala em um contexto histórico onde a igreja de Creta tem agido desordenadamente, pois, antes de serem “homens de Deus”, suas obras denotam ser animais “faladores, vãos e enganadores, principalmente os da circuncisão”. (Tito 1:10-16).

Paulo vai discorrendo que esses homens “transtornaram casas inteiras com vãos ensinamentos e tudo por torpes ganâncias”. Há um tópico no capítulo 1 que fala sobre as qualificações/características de um bom presbítero. Paulo traça essa imagem de um mestre viável para testemunhar o evangelho:

“[…] estabelece presbíteros, como já testemunhei: aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem desobedientes […]”. (Tito 1: 5-6).

“[…] porque é necessário que o bispo seja irrepreensível, como o mordomo da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância”. (Tito 1:7).

Se essas eram as características que Paulo estava traçando – de como ser um bom presbítero, o oposto delas eram o que os falsos mestres estavam colocando em prática. O veredito do Apóstolo era muito claro:

“[…] Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sãos na Fé. Não dando ouvidos às fábulas judaicas, nem aos mandamentos de homens que se desviam da verdade”. (Tito 1:13=14).

Quando observamos o Apóstolo escrevendo “não dando ouvidos às fábulas judaicas”, se trata do exagero – seguindo à risca – as leis advindas de Deus e mostradas por Moisés.

Contemplando a exortação de Jesus, descrito por Mateus, em seu livro, no capítulo 5:17 – vemos: “não penseis que vim abolir a Lei e os profetas. “Não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento”.

Sim, as leis dadas por Moisés – ordenadas por Deus – são fundamentais. No entanto, os judeus não as cumprem em verdade e espírito. Deus vê todas as coisas, logo, Jesus também via tudo e repreendeu:

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da Lei, o juízo, a misericórdia e a Fé, deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas […]”.

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de iniquidade”. (Mateus 23: 23-39).

O Messias não veio para abolir as leis, mas para cumprir a obra da cruz: justificar os pecados da humanidade por meio do sacrifício. E só será salvo o que crer. Como está escrito: “Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê” e “[…] se, com tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo”.

Portanto, esse é o mandamento que deve ser testemunhado pelos verdadeiros mestres. Há que anunciar o Reino de Deus e sua justiça, não ficar arrotando blasfêmias dentro de quatro paredes, ditas por eles, igrejas; no qual não há presença do Espírito Santo.

O que vemos, hoje, por exemplo, é uma infinidade de falsas igrejas propagando falsas doutrinas que não possuem fundamento bíblico. Exemplos como o de Jesus devem ser proclamados: “ai de vocês!“. Bem como fazer o que Paulo ordenou a Tito: “repreende-os severamente!” (Tito 1:13).

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